dos sentidos, ouvidos e gemidos.
a memória afetiva que faz relembrar a neblina compartilhada na esquina
a gentileza ofertada no olhar de quem não consegue se expressar
a espera do ônibus, metrô, fila, escada, calçada (...)
o espaço e o tempo não tem movimento, pois a memória foi morta junto aos argumentos infundados de seres não humanos que definham, rastejam por dinheiro, corroem o mar inteiro
destroem o curso natural dos rios
transforma os desejos em apatia
a harmonia em rotina
e as plantas em monotonia.
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