viver partindo
mundo a parte
escondendo sentimentos
pensamentos
reconstruir
recolher
recuando a movimentos
pra sentir tudo igual
como deveria ser
aparentemente a dureza das rochas
ou mesmo a possibilidade de reinventar o caminho do ônibus
a paisagem no vidro
as cores das flores alegrando o concreto recheado de aço
rodas esfumaçadas
saltos involuntários
passos largos a caminho de notas musicais
usuais
sintonizadas a neblina
em compasso aos corações
desejando descanso
corpo desnudo ao vento
repousado em planícies, colinas
descaso ao peso do mundo
é só uma profundidade imensa de mistérios
o silêncio
molha as palavras com calma
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