seu cheiro ficou
seu gosto estacionado na soma de células do lençol trocado
seus olhos firmes transmitiam o silêncio
falta de coragem pra ser inteira
de dizer conversa furada
dos incômodos cotidianos
da preguiça do despertador
da cafeteira aviando a ausência de xícaras, pessoas
seu peso ficou
não em meu corpo
no ar do infinito
seu medo de expor
brindou reflexões de mar
de navegar
de maneira corriqueia
seu óculos ficou
como imagem da sua incapacidade
de reconhecer minha vontade de aquecer seus dedos
anseios
transformar medo em prazer
segunda-feira, 1 de abril de 2019
além da letra
viver partindo
mundo a parte
escondendo sentimentos
pensamentos
reconstruir
recolher
recuando a movimentos
pra sentir tudo igual
como deveria ser
aparentemente a dureza das rochas
ou mesmo a possibilidade de reinventar o caminho do ônibus
a paisagem no vidro
as cores das flores alegrando o concreto recheado de aço
rodas esfumaçadas
saltos involuntários
passos largos a caminho de notas musicais
usuais
sintonizadas a neblina
em compasso aos corações
desejando descanso
corpo desnudo ao vento
repousado em planícies, colinas
descaso ao peso do mundo
é só uma profundidade imensa de mistérios
o silêncio
molha as palavras com calma
mundo a parte
escondendo sentimentos
pensamentos
reconstruir
recolher
recuando a movimentos
pra sentir tudo igual
como deveria ser
aparentemente a dureza das rochas
ou mesmo a possibilidade de reinventar o caminho do ônibus
a paisagem no vidro
as cores das flores alegrando o concreto recheado de aço
rodas esfumaçadas
saltos involuntários
passos largos a caminho de notas musicais
usuais
sintonizadas a neblina
em compasso aos corações
desejando descanso
corpo desnudo ao vento
repousado em planícies, colinas
descaso ao peso do mundo
é só uma profundidade imensa de mistérios
o silêncio
molha as palavras com calma
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