não respiro
desisto
essa dor me invade como algo natural
minhas mãos trêmulas, meu corpo tenso
músculos enrijecidos
não respiro
desisto
essa sensação de sempre estar no lugar errado
o incômodo da presença
sempre a espreita da partida
não respiro
desisto
meus ouvidos conhecem aquela melodia.
habitual.
já são tantos corpos que flutuaram
tantos olhos transpassaram
então respiro, mas piro.
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