sábado, 17 de junho de 2017

um poema sobre (e não de) amor

Seus cabelos ao vento retratam de forma singela o laranja-outonal
De pisadas levianas, sua presença aproxima-se de uma fresta imaginária de pólvora.
Nesse caso, o coração não é assaltado em chamas
A chama é controlada pelos olhares profundos e pretensiosos
As cores infestam os olhares desviados por uma breve chispa invisível
Os lábios se encontram, o laranja define a cena que remete a um filme filosófico
Eis a nuvem de infinitas possibilidades
Não querer se apaixonar é como não querer morrer.

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