O asfalto retrata a inquietude dos meus pensamentos assim como aquele outono, prelúdio do inverno. Era quinta-feira, meu dia escolhido para refletir sobre assuntos doloros - aliás, a dor sempre foi minha companheira, mas a quinta-feira parece ser demasiadamente profunda.
Estou sentada de frente pro asfalto. Alpgumas vezes sinto respirar ou seria apenas a impressão da morbidez gélida?
Meu pensamento vai a milhão, a síndrome que acelera e faz contorno com o nada.
Não sei em que momento me transformei em uma pessoa tão fraca.
segunda-feira, 26 de junho de 2017
segunda-feira, 19 de junho de 2017
ensaio (s) sobre a liberdade
Te vi sentada naquele bar, com ar de leveza - distante da rotina tão sofrida. Pude observar que seus olhos brilhavam com esperança e que no fundo por mais que doessem aquelas lembranças, os dias seriam gratos com as marcas em seu rosto. Seu cabelo esvoaçante quase não se movia nesse dia, seu vestido estava um pouco abarrotado e a vida parecia um fio de lã sem cor. Mesmo assim seus passos indicavam que deveria seguir o curso natural dos rios. A luz apareceu no fundo da garrafa revelando sua identidade liberdade.
sábado, 17 de junho de 2017
um poema sobre (e não de) amor
Seus cabelos ao vento retratam de forma singela o laranja-outonal
De pisadas levianas, sua presença aproxima-se de uma fresta imaginária de pólvora.
Nesse caso, o coração não é assaltado em chamas
A chama é controlada pelos olhares profundos e pretensiosos
As cores infestam os olhares desviados por uma breve chispa invisível
Os lábios se encontram, o laranja define a cena que remete a um filme filosófico
Eis a nuvem de infinitas possibilidades
Não querer se apaixonar é como não querer morrer.
De pisadas levianas, sua presença aproxima-se de uma fresta imaginária de pólvora.
Nesse caso, o coração não é assaltado em chamas
A chama é controlada pelos olhares profundos e pretensiosos
As cores infestam os olhares desviados por uma breve chispa invisível
Os lábios se encontram, o laranja define a cena que remete a um filme filosófico
Eis a nuvem de infinitas possibilidades
Não querer se apaixonar é como não querer morrer.
terça-feira, 13 de junho de 2017
multicores
O reflexo de luzes joga com a plenitude azul do céu
É dia de apreciar o vento e sentir o outono
Feixes de luzes refletem o prédio abstrato em meio ao céu corrompido por concreto
Caminho direcionado com balões de ondas sonoras dando sentido as palavras.
As árvores são grandes aliados, pois brindam sua presença sem pensar em nada.
É dia de apreciar o vento e sentir o outono
Feixes de luzes refletem o prédio abstrato em meio ao céu corrompido por concreto
Caminho direcionado com balões de ondas sonoras dando sentido as palavras.
As árvores são grandes aliados, pois brindam sua presença sem pensar em nada.
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