Quatro garrafas estupidamente geladas, se pego em seu corpo, explodem.
Seria sensibilidade ou apenas física?
Amendoim com casquinha.
Cumbucas vermelhas.
Copos americanos.
Um cinzeiro.
Alguns cigarros apagados.
Cheiro de podre – seria interior ou apenas impressão?
Jab direto, jab cruzado.
Pensamento a milhão.
Decisão.
Lua em capricórnio.
Astrologia mercantilizada ou sentido para o apego?
Agarro meu copo.
Acendo outro cigarro.
Mudamos a linguagem – exercício continuo de deslocar-se.
Não é possível fisicamente, o imaginário é acionado.
Seus olhos sensíveis, seu corpo retrata a ansiedade.
Medo.
De não ser, de não estar. De ser rejeitado.
Espera ser notado.
Equívoco.
Ele quer ver o mar, mas precisa ir até lá.
Ele vai
Navegar.
Ou voar?
Copo americano meio rachado.
Nadir é a marca.
Compartilhamos nossos anseios, desejos.
Tudo sem combinar.
Daqueles dias espontâneos
Você sente
Que afinal
O controle só é parte
da condição de estar sempre frustrada
Apática
De interpretar o outro
Sem sequer
consultar.
(e eu continuo com saudade no dilema de desaparecer, afinal,
pra quem estou mentindo?)
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